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O ano de 2024 começará com a projeção de expansão de 3,5%, alcançando 78.447 MW médios. O dado vem das Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética – PLAN 2024-2028 elaborado em conjunto pela CCEE, ONS e a EPE. A perspectiva é de uma expansão média de 3,2% na demanda do Sistema Interligado Nacional ao longo do período.

Para 2023, os estudos consideram que o fechamento da carga no ano deve ser de 75.791 MW médios, de acordo com os dados verificados até novembro/23 e as previsões divulgadas na 1ª Revisão Semanal do PMO de dezembro/23. Em 2028, a carga chegará a 89.023 MW médios. Os dados consideram a Micro e Mini Geração Distribuída (MMGD) e a integração de Roraima ao SIN em outubro de 2025.

Essa é a primeira versão do documento e que sinaliza para crescimentos anuais da ordem de 3,3% em 2026, 3% em 2027, 3,3% em 2028. A tabela abaixo mostra a previsão de expansão por submercado do SIN.

O crescimento do PIB em 2023 foi revisado de 2,3% para 3%. De acordo com as entidades, entre os fatores que justificam a revisão, o principal destaque foi o resultado acima do esperado do PIB do 2º trimestre. Para 2023 e 2024, apontam que são mantidas as perspectivas de menor crescimento do PIB mundial, refletindo as políticas monetárias contracionistas em diversos países e as incertezas geopolíticas, com expansão de 3% e 2,9%, respectivamente.

Para o médio prazo, foram mantidas as projeções para o crescimento do PIB brasileiro apresentadas na 2ª Revisão Quadrimestral 2023-2027. De forma geral, apontam que as premissas qualitativas para o médio prazo sinalizam um cenário econômico com maior estabilidade macroeconômica e maior confiança dos agentes, permitindo um crescimento econômico mais consistente e uma expansão da renda mais substancial.

Nesse período, diz, espera-se um impulso adicional à atividade associada aos investimentos produtivos e de infraestrutura, em linha com os projetos anunciados no PAC e no Novo Marco do Saneamento. E ainda, que a combinação de expansão dos investimentos, de melhor ambiente de negócios e de aprovação da reforma tributária gerem impactos positivos sobre a produtividade da economia, ainda que isso ocorra de forma modesta no horizonte do plano.